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Pimenta solicita à PGR que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica

No documento enviado à PGR, Pimenta argumenta a urgência de “providências” para garantir a aplicação da justiça. Ele ressalta que informações veiculadas na imprensa indicam uma possível tentativa de fuga por parte de Bolsonaro e aliados, com o objetivo de

Pimenta solicita à PGR que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica

O pedido foi formalizado em um ofício enviado à PGR na última quinta-feira (20), conforme informado pelo parlamentar à CNN. O documento é endereçado ao procurador-geral da República, Paulo Gonet

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula e atual deputado federal, Paulo Pimenta (PT-RS), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que requeira ao Supremo Tribunal Federal (STF) a imposição de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pedido foi formalizado em um ofício enviado à PGR na última quinta-feira (20), conforme informado pelo parlamentar à CNN. O documento é endereçado ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, e destaca a necessidade de monitoramento eletrônico do ex-mandatário.

Nesta semana, Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciadas pela PGR por suposta tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes. O caso será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, após a apresentação das respectivas defesas.

No documento enviado à PGR, Pimenta argumenta a urgência de “providências” para garantir a aplicação da justiça. Ele ressalta que informações veiculadas na imprensa indicam uma possível tentativa de fuga por parte de Bolsonaro e aliados, com o objetivo de evitar responsabilização penal. O deputado menciona ainda a possibilidade de o ex-presidente buscar refúgio em embaixadas estrangeiras para escapar de uma eventual ordem de prisão.

Atualmente, Bolsonaro está com o passaporte retido por decisão judicial, o que impede sua saída legal do Brasil. O ex-presidente nega qualquer intenção de fuga.

Sobre a recente denúncia da PGR, a defesa de Bolsonaro classificou a acusação como “inepta” e baseada “numa única delação”, referindo-se ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, prestado em acordo de colaboração com a Polícia Federal (PF).