
O Ministério do Comércio da China na terça-feira (8) de manhã, horário local, prometeu “tomar resolutamente contramedidas para salvaguardar seus próprios direitos e interesses” se os EUA implementarem as tarifas ameaçadas.
Enquanto muitas nações estão se esforçando para fechar acordos de tarifas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a China está se levantando contra ele, esperando transformar a “crise em oportunidade”.
O Ministério do Comércio da China na terça-feira (8) de manhã, horário local, prometeu “tomar resolutamente contramedidas para salvaguardar seus próprios direitos e interesses” se os EUA implementarem as tarifas ameaçadas.
“A ameaça dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China é um erro atrás do outro que mais uma vez expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem em seu próprio caminho, a China lutará até o fim”, disse a declaração.
Dentro de 48 horas após Trump anunciar tarifas na quarta-feira (2), a segunda maior economia do mundo rapidamente retaliou com suas próprias medidas punitivas sobre produtos e empresas dos EUA.
E agora está enviando uma mensagem clara: a China está bem preparada para enfrentar uma guerra comercial – e sair mais forte do outro lado.
A postura foi transmitida pelo governo chinês ao longo do final de semana e reproduzida ainda nesta terça-feira.
“As tarifas dos EUA terão impacto [na China], mas ‘o céu não cairá’”, disse um comentário no jornal porta-voz do Partido Comunista Chinês, o Diário do Povo, no domingo (6).
“Desde que os EUA iniciaram a [primeira] guerra comercial em 2017 – não importa como os EUA lutem ou pressionem – continuamos a nos desenvolver e progredir, demonstrando resiliência – ‘quanto mais pressão recebemos, mais fortes nos tornamos’”, dizia o comentário, que também estava na primeira página da edição de segunda-feira (7) do jornal.
Trump já expressou seu descontentamento com a resposta de Pequim, ameaçando na segunda-feira intensificar significativamente a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo ao aplicar tarifas adicionais de 50% sobre as importações chinesas se o país asiático não remover suas tarifas retaliatórias até terça-feira.