
Em entrevista ao gshow, a cearense de 33 anos relembra seu passado e projeta o futuro. Ela fala da amizade com Eva, do romance vivido no programa com Maike e se emociona ao deixar um conselho para quem também tem o sonho -- compartilhado por tantos brasileiros -- de participar do BBB.
Renata faz parecer simples cada movimento feito ao posar para este ensaio do gshow, mas eles são, na verdade, fruto de 25 anos dedicados à dança, vinte deles de forma ininterrupta. Apesar da dedicação e horas diárias de ensaios, ela precisou de oportunidades para alcançar um nível elevado da atividade que, como ela diz, beira a perfeição, mas também para reescrever sua história indo além do que a vida parecia reservar.
“Quando eu falava que vinha de uma comunidade, já vi as pessoas se surpreenderem com isso”
E as oportunidades que surgem, a bailarina não deixa passar. Ela, que começou a dançar em um projeto social de Fortaleza, o Edisca, que já foi apoiado pelo Criança Esperança, agarrou a chance de participar do BBB 25, até sair campeã da edição. Neste ensaio comemorativo pelos 60 anos da Globo, Renata reflete vida real, enquanto se vê na TV.
Em entrevista ao gshow, a cearense de 33 anos relembra seu passado e projeta o futuro. Ela fala da amizade com Eva, do romance vivido no programa com Maike e se emociona ao deixar um conselho para quem também tem o sonho — compartilhado por tantos brasileiros — de participar do BBB.
Renata começou aos 8 anos de idade, na Edisca, projeto social de Fortaleza, que tem como público-alvo crianças e adolescentes em situação de risco social. Lá, ela ficou 21 anos, entre estudar e trabalhar. Já adulta, cursou a faculdade de Educação Física, através do FIES.
Em sua formação como bailarina, Renata já teve aulas de balé clássico, contemporâneo, técnica moderna, teatro musical e técnicas de circo.
“Já dancei muitos espetáculos. Já viajei para o Brasil, já fui para fora do país também para dançar. São muitos anos dançando profissionalmente”.
Ela lembra que a primeira vez que viajou de avião foi para dançar no Rio de Janeiro. Depois, aos 15 anos, conheceu Nova York, nos Estados Unidos, também selecionada pelo projeto social. E foi com a dança que ela percebeu o “mundo enorme” para além da sua janela.
“Imaginava a minha vida só aqui e aquilo me abriu os olhos para saber que eu podia sonhar e que, de acordo com o que eu me dedicasse, poderia voar longe. Claro que com muita dedicação e com oportunidades também. Porque também não é só querer, a gente pode querer, mas a oportunidade tem de existir para que a gente consiga ir.”
“Estar ali, artisticamente, naquele lugar de evidência, e ver que as pessoas aplaudem você pelo seu talento. Naquele momento, elas param de ver muito essa imagem de que ‘Ah, essa menina é de comunidade’. Não, ela é artista. Está ali fazendo o melhor dela”, reflete.