
A devolução será feita automaticamente, junto ao pagamento regular dos benefícios, e seguirá até a primeira semana de junho. “Para isso, o beneficiário não precisa tomar nenhuma providência”, reforçou o INSS em nota oficial.
Nesta segunda-feira (26), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a devolver os valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas na folha de pagamento de abril. Ao todo, serão restituídos R$ 292 milhões, segundo informou a autarquia.
A devolução será feita automaticamente, junto ao pagamento regular dos benefícios, e seguirá até a primeira semana de junho. “Para isso, o beneficiário não precisa tomar nenhuma providência”, reforçou o INSS em nota oficial.
Os descontos indevidos ocorreram porque, embora o INSS tenha determinado o bloqueio das mensalidades associativas no final de abril, a folha de pagamentos já havia sido processada.
O governo federal decidiu que o INSS não repassaria esses valores às entidades associativas, efetuando diretamente a devolução aos beneficiários. A recomendação é que aposentados e pensionistas fiquem atentos a golpes, já que todas as informações oficiais sobre aposentadorias e pensões são divulgadas apenas pelo portal “Meu INSS”.

Caso o beneficiário deseje reaver mensalidades cobradas indevidamente em períodos anteriores, é necessário registrar a solicitação no Meu INSS ou pelo telefone 135. Nesses casos, “o INSS vai acionar a entidade para que comprove a autorização.
Confira o calendário oficial de devolução divulgado pelo INSS:
Quem ganha até um salário mínimo
Final 1 – 26 de maio
Final 2 – 27 de maio
Final 3 – 28 de maio
Final 4 – 29 de maio
Final 5 – 30 de maio
Final 6 – 2 de junho
Final 7 – 3 de junho
Final 8 – 4 de junho
Final 9 – 5 de junho
Final 0 – 6 de junho
Quem ganha acima de um salário mínimo
Final 1 e 6 – 2 de junho
Final 2 e 7 – 3 de junho
Final 3 e 8 – 4 de junho
Final 4 e 9 – 5 de junho
Final 5 e 0 – 6 de junho
As restituições ocorrem após investigações da Polícia Federal (PF) descobrirem um esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas na autarquia que teria movimentado ao menos R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.