Após o anúncio de nova política de termos e condições do aplicativo WhatsApp, vários líderes mundiais e autoridades brasileiras decidiram migrar para o aplicativo de mensagens instantâneas Telegram.
Entre as lideranças figura o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, o qual informou em seu Twitter a decisão de criar um canal no Telegram.
Ainda na família Bolsonaro, o senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro, também possui conta no aplicativo.
Já a nível de ministros, o chanceler brasileiro, Ernestro Araújo e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (que entrou para o aplicativo ainda em 2018), também têm contas no Telegram, além dos deputados federais Bibo Nunes (PSL-RS) e Bia Kicis (PSLDF).
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Líderes mundiais
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acaba de criar seu canal no Telegram, publicando sua primeira mensagem nesta terça-feira (12).
“O presidente da Turquia Tayyip Recep Erdogan está no Telegram!”, escreveu a autoridade.
No dia seguinte, foi a vez do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, criar sua conta no aplicativo, curiosamente fazendo publicações em língua russa.
O tema mais tratado em suas primeiras publicações foi a vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2.
Também aderiram ao Telegram o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, o presidente francês Emmanuel Macron, o premiê de Singapura Lee Hsien Loong, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, o presidente do Uzbequistão Shavkat Mirzieev e a presidente de Taiwan Tsi Ing-wen.
Migração em massa
No início do ano, o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp anunciou novos termos e condições de uso, incluindo o compartilhamento de dados pessoais dos usuários com a rede Facebook.
Se os usuários não aceitarem as novas regras, perderão acesso à conta, e qualquer uso do aplicativo a partir de 8 de fevereiro implica a sua aceitação.
Descontentes com as mudanças, muitos internautas buscaram aplicativos alternativos para trocar mensagens, dentre eles o Telegram, o qual conseguiu nos primeiros dias de janeiro mais de cinco milhões de downloads.
Isto acontece enquanto as redes sociais Facebook, Twitter e YouTube bloquearam ou suspenderam as contas do presidente norte-americano Donald Trump.