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Bolsonaristas avaliam e festejam protestos de dezembro em Manaus como o “despertar do povo brasileiro”

No dia 28 de dezembro, quando incitadas por lideranças controladoras do comércio avarento de Manaus, milhares de pessoas foram às para dizer não ao lockdown.

Bolsonaristas avaliam e festejam protestos de dezembro em Manaus como o "despertar do povo brasileiro"

Nesse mesmo dia, a deputada bolsonarista Carla Zambelli, de berrante na mão, usou de toda a força de seus pulmões para avisar a boiada que "o despertar pode ser gigante".

O rebanho bolsonarista, estúpido ao raiar do dia, estúpido ao anoitecer, estúpido sempre, vez por outra, por força do acaso, é iluminado ainda que por uma centelha de lucidez.

Sim, uma centelha, para “não dizer que não falei das flores”.

Vejam como ficou assanhada, acesa, como diriam os mais antigos, uma uma certa patota bolsonarista logo após o governador Wilson Lima decretar, sabiamente, lockdown no estado do Amazonas e toque de recolher em Manaus com remédio para estancar a sangria causada pelo covid-19, que Bosonaro não teve coragem.

E Então, onde está a tal centelha de lucidez?

No dia 28 de dezembro, quando incitadas por lideranças controladoras do comércio avarento de Manaus, milhares de pessoas foram às para dizer não ao lockdown.

Nesse mesmo dia, a deputada bolsonarista Carla Zambelli, de berrante na mão, usou de toda a força de seus pulmões para avisar a boiada que “o despertar pode ser gigante”.

Olha só que sabedoria, gigante.

Como pôde Carla Zambelli no auge supremo da mais aguda touperice bolsonarista ter percepção tão sábia?

Ah! Carla Zambelli, o teu “o despertar pode ser gigante”, seguido pelo filho número 2 de Bolsonaro e pelo guzerá mor, Alexandre Garcia, é quase uma réplica da maravilhosa composição “O Dia Em Que o Morro Descer e Não For Carnaval, de autoria do saudoso Wilson das Neves.

Sem mais comentários sobre “o despertar pode ser gigante” não é demais afirmar que uma considerável parcela de pacatos, lutadores e honestos trabalhadores amazonenses, perderam suas vidas por seguirem a convocação irresponsável daqueles que os chamaram para se aglomerar no centro da cidade de Manaus contra o lockdown, o melhor remédio, depois da vacina.