As meninas abriram a boca e, ao afirmarem que foram contratadas pela empresa de Djalma Pessoa Coelho, Assessor da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), não deixaram pedra sobre pedra.
As irmãs Gabrielle e Isabelle Lins, figuras centrais da reportagem “Fura Filas”, exibida, domingo, 31, pelo “Fantástico”, desconstruíram a farsa montada pelo prefeito David Almeida para se defender da prisão e da perda do mandato por falsidade ideológica outras cositas mas praticados nesse primeiro mês de mandato.
Recém-formadas no curso de Medicina, nas faculdades Nilton Lins, as meninas abriram a boca e, ao afirmarem que foram contratadas pela empresa de Djalma Pessoa Coelho, Assessor da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), não deixaram pedra sobre pedra.
As meninas abriram a boca e, ao afirmarem que foram contratadas pela empresa de Djalma Pessoa Coelho, Assessor da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), não deixaram pedra sobre pedra.
Djalma Pessoa Coelho, Assessor da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa)
David Almeida, tropegamente, tentou convencer ao Fantástico, que as contratações e ato administrativo foram legais, destinados a salvar vidas.
A secretária de Saúde, Shadia Fraxe, também, tinha um álibi preparado na ponta da língua para o Fantástico: “Seria um processo licitatório que demoraria até 90 dias e nós precisávamos de médicos para atender nesse momento”.
Tarde demais. As meninas já tinham falado tudo sobre as ações do prefeito devasso e de sua secretária de Saúde a respeito das contratações às vésperas da vacinação, caraterizadas, segundo o promotor Armando Gurgel Maia, como falsidade ideológica.
As duas meninas e mais oito colegas recém-formados, entre eles David Dallas, que é filho do ex-deputado Wanderley Dallas, foram nomeados nos dias 18 e 19 de janeiro como gerente de projeto e não como médico.
“Quando me chamaram para vacinar, eu não vou falar que eu fiquei chocada. Eu fiquei surpresa pela rapidez. Nossa, tipo assim: a vacina chegou ontem e eu ou me vacinar hoje? disse ao Ministério Público, Isabelle Lins, depoimento reproduzido pelo Fantástico.
“Temos elementos suficientes para afirmar que as contratações ocorreram em desconformidade com a lei”, declara o promotor Armando Gurgel Maia.
