Após fazer uma clara ameaça de golpe na última quinta-feira (6) ao afirmar que “se não tiver voto impresso, não vai ter eleição” presidencial em 2022, Jair Bolsonaro recuou neste domingo (9).
Ele defendeu o voto “auditável” e falou: “ganhe quem ganhar, mas na certeza e não da suspeição da fraude. Não podemos admitir isso porque o voto é a essência da democracia”.
Bolsonaro chegou a dizer anteriormente que o deputado federal Aécio Neves (PSDB) havia sido o mais votado na eleição em 2014, e não Dilma Rousseff (PT). O próprio PSDB, no entanto, rebateu: “reconhecemos todos os resultados eleitorais e a segurança das urnas eletrônicas”.
A declaração foi dada por Bolsonaro neste domingo depois de seu passeio de moto por Brasília, que reuniu dezenas de pessoas, causando grande aglomeração.