O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso autorizou a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard, considerado um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para prestar depoimento à CPI da Covid, no Senado.
O depoimento de Wizard à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) estava marcado para esta quinta-feira (17), mas ele não compareceu. O empresário é suspeito de integrar um gabinete paralelo de aconselhamento a Bolsonaro sobre as ações de enfrentamento da pandemia.
Diante disso, as providências determinadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito, no sentido do comparecimento compulsório do paciente, estão em harmonia com a decisão por mim proferida. Naturalmente, se houver qualquer espécie de abuso na sua execução, poderá o impetrante voltar a peticionar. Mas, por ora, este não é o caso, Barroso, em trecho da decisão
O depoimento na condição de testemunha de Carlos Wizard estava previsto para ocorrer ontem, na CPI da Covid. O STF havia emitido um habeas corpus para que o empresário pudesse permanecer em silêncio durante o depoimento. Ainda assim, ele não compareceu.
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