O senador Omar Aziz sabe de cor e salteado desde que veio ao mundo que mexer em casa de maribondos – casa de caba fica melhor – é coisa que não da certo. Mas mexeu e como diz o compositor João Bosco, “não sabe com quem está falando (mexendo) nem quer saber” (Casa de Marimbondo) e assanhou o ninho até então calminho sem nada fazer senão cuidar da vida do enxame.
Experiente e acostumado a enfrentar os mais viris adversários, como o combativo ex-presidente Lula ou o intrépido ex-governador Amazonino Mendes, o ex-prefeito Arthur Neto (haja ex) que, também, foi senador da República, caminha indignado, “armado até os dentes”, pronto para tirar desforra das contundentes pauladas recebidas do Omar Aziz.
Nesta quinta-feira, 29, Arthur Neto, disse, por exemplo, que Omar Aziz, salvo da ira da CPI da Pedofilia da Câmara dos Deputados pelo então senador e ministro de FHC, é uma das pessoas mais perversas que já conheceu, que nunca mostra a cara, porque se alimenta de um cardápio bizarro, realmente cruel: a intriga.
Impiedoso e decidido a mostrar o outro lado da “moeda”, Arthur Neto, há duas semanas, tem contra-atacado com pesado poder de fogo, mas Omar preferiu manter-se estrategicamente na retaguarda, em posição defensiva.
Além de inculto e divorciado da boa leitura; grosseirão e de viver a fazer futrica pelo telefone; interesseiro e bifronte (duas caras), doente, arquiteto de todas as infâmias, Omar Aziz ainda foi rotulado de chorão, que não soube se comportar como homem diante da CPI da Pedofilia, pronta para lhe mandar para a cadeia.
“Ele chorava sem parar no meu gabinete, cercados de ‘amigos’ parlamentares covardes, que fingiam consolá-lo para terem a desculpa de não se exporem na delicada disputa, como se poltrões não fossem”. Quando respirou aliviado, jurou babada gratidão a mim e a minha família, completou.
Arthur Neto valeu-se de um ditado árabe para indagar Omar, que é descendente de palestino: “que mal te fiz? Será que me deves algum favor”?