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Polícia prende chefe de milícia suspeito de integrar Escritório do Crime escondido embaixo de uma cama

A operação foi a terceira tentativa de capturar o criminoso, descrito pela cúpula da Polícia Civil como principal chefe de milícia ainda em liberdade no Rio de Janeiro.

Polícia prende chefe de milícia suspeito de integrar Escritório do Crime escondido embaixo de uma cama

Macaquinho foi localizado em uma casa que ocupava na comunidade do Campinho. Após um intenso confronto com seus seguranças, os policiais civis cercaram o local, mas o miliciano conseguiu fugir pelos fundos e entrou na casa de uma tia. A fuga foi flagrada pelo helicóptero da corporação e ele foi encontrado escondido embaixo de uma cama.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na tarde de hoje um dos principais chefes de milícia do Rio de Janeiro. Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, controla comunidades nas zonas norte e oeste da cidade e é apontado como um dos membros do Escritório do Crime, grupo de assassinos de aluguel comandado pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega.

De acordo com os investigadores, Macaquinho foi localizado em uma casa que ocupava na comunidade do Campinho. Após um intenso confronto com seus seguranças, os policiais civis cercaram o local, mas o miliciano conseguiu fugir pelos fundos e entrou na casa de uma tia. A fuga foi flagrada pelo helicóptero da corporação e ele foi encontrado escondido embaixo de uma cama. Macaquinho não resistiu à prisão.

A operação foi a terceira tentativa de capturar o criminoso, descrito pela cúpula da Polícia Civil como principal chefe de milícia ainda em liberdade no Rio de Janeiro. As investigações conduzidas pela Draco, que levaram à prisão de Macaquinho, duraram um ano. Também foi decisiva para a captura a prisão de seu irmão, feita com base em apuração da DCOD.

Macaquinho é chefe dos milicianos que atuam nos morros do Fubá e Campinho, na zona norte do Rio, e nos últimos meses participou de uma série de invasões de comunidades na região de Jacarepaguá, na zona oeste.

Uma das áreas que passaram ao controle do miliciano foi a Gardênia Azul, favela então controlada por aliados do ex-vereador Cristiano Girão, investigado pelas mortes da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes.

Matéria completa no  (uol.com.br)