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Coronel que participou de live com Bolsonaro é nomeado para secretaria

Gomes está no governo Bolsonaro desde de 2020. Foi nomeado para a Secretaria Especial Adjunta da Secretaria Especial de Relações Institucionais em 5 de março de 2020, pelo então ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

Coronel que participou de live com Bolsonaro é nomeado para secretaria

Gomes era Assessor Especial do ministro Luiz Eduardo Ramos quando ele ainda estava na Casa Civil. Agora na Secretaria-Geral da Presidência da República, Ramos levou Gomes para o novo ministério e lhe deu o comando de uma secretaria.

O coronel da reserva Eduardo Gomes da Silva, presente na live do presidente Jair Bolsonaro sobre o voto impresso, foi nomeado nesta segunda-feira, 16, Secretário Especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República. A nomeação foi publicada nesta 3ª feira (17.ago.2021) no Diário Oficial da União.

Eis a íntegra do decreto (43 KB).

Gomes era Assessor Especial do ministro Luiz Eduardo Ramos quando ele ainda estava na Casa Civil. Agora na Secretaria-Geral da Presidência da República, Ramos levou Gomes para o novo ministério e lhe deu o comando de uma secretaria.

O antigo secretário especial, o procurador da Fazenda e pastor Sérgio Queiroz, foi demitido no mesmo decreto.

Gomes está no governo Bolsonaro desde de 2020. Foi nomeado para a Secretaria Especial Adjunta da Secretaria Especial de Relações Institucionais em 5 de março de 2020, pelo então ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

A Secretaria Especial de Modernização do Estado foi criada em 2019 para desburocratizar os serviços públicos, segundo a Agência Brasil. A secretaria fica no Palácio do Planalto.

Durante a live de 29 de julho, em que o presidente iria apresentar supostas provas de fraudes nas eleições, Gomes foi apresentado por Bolsonaro apenas como “Eduardo, analista de inteligência”.

O coronel da reserva foi o responsável por apresentar supostos indícios de fraudes nas urnas. Gomes explicou alguns vídeos que foram apresentados. Os materiais supostamente trazem indícios de irregularidades no processo eleitoral.

Nós queremos demonstrar que as nossas urnas eletrônicas precisam de melhoria”, disse. Gomes, também defendeu o voto impresso como uma forma de aumentar a “transparência e a paz social”.

Na ocasião, Bolsonaro admitiu que não tinha provas de irregularidades nas eleições brasileiras com a urna eletrônica. O presidente mudou o tom e disse que havia “indícios fortíssimos”.