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Agentes da PF e PCDF cumprem 11 mandados de prisão em megaoperação contra terroristas bolsonaristas

"Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão", completa

Agentes da PF e PCDF cumprem 11 mandados de prisão em megaoperação contra terroristas bolsonaristas

A "Operação Nero" cumpre diligências nos estados Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Agentes da Polícia Federal e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumprem nesta quinta-feira (29) 11 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão no âmbito da megaoperação contra terroristas bolsonaristas que tentaram invadir o prédio da PF em Brasília e incendiaram veículos na capital federal na noite do último dia 12.

“Operação Nero” cumpre diligências nos estados Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

“As investigações tiveram início na Polícia Federal, visando identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília. Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar um homem preso pela instituição no dia 12. Após serem frustrados, teriam dado início a uma série de atos de vandalismo pela cidade. As duas investigações foram encaminhadas, em razão de declínio de competência, ao Supremo Tribunal Federal. O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo”, diz nota da PCDF.

“Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão”, completa