O contrato foi firmado com empresário Jian Marcos Dalberto, dono da Búfalo, um dos alvos da Operação Estocolmo, deflagrada em 2012, que apurava exploração infantil no Amazonas. Ele é acusado agressor de uma estudante à época
O presidente da Câmara Municipal de Manaus – (CMM), vereador Caio André, aderiu a ata de registro de preços N.º 006/2023 – AADC para contratação de empresa especializada para fornecimento eventual de serviço de buffet conforme condições, descrições contidas no
Termo de Referência para uso institucional do órgão.
O valor global será de R$ 930 mil com validade de um ano a partir do dia 01 de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024, conforme extrato de contrato 024/2023-CMM publicado no Diário Oficial do dia 29 de dezembro de 2023.
O valor do contrato até que não é tão exorbitante se comparado às mordomias e outros penduricalhos – vale paletó, vale gasolina e o escambau – generosamente pagas aos vereadores de Manaus.
A questão é que o contrato foi firmado com empresário Jian Marcos Dalberto, dono da Búfalo, um dos alvos da Operação Estocolmo, deflagrada em 2012, que apurava exploração infantil no Amazonas.
Jian Marcos Dalberto não foi condenado não por ser um santinho mas, tão somente, porque o processo caducou e no dia 26 de dezembro do ano passado, a juíza Dinah Câmara Fernandes, 1ª Vara Especializada em Crimes contra a Dignidade Sexual e Violência Doméstica a Crianças e Adolescentes, decidiu extinguir a punibilidade por prescrição dos investigados.
O contratado da Câmara Municipal de Manaus com o aval do vereador Caio André, foi acusado, em 2017, de agredir a estudante Lana Caroline (ver BO), no bar Deck Beer, na avenida Brasil.
