O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, afirmou neste domingo (29) que pediu à Polícia Federal informações sobre suposto envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro no ataque de hackers ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o primeiro turno das eleições, em 15 de novembro.
A PGR foi acionado pelo Ministério Público Federal (MPF) depois que deputados bolsonaristas, que têm foro privilegiado, foram listados como propagadores de uma ação nas redes sobre fraudes no sistema de votos pelas urnas eletrônicas.
Entre os parlamentares investigados estão Filipe Barros (PSL-PR), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).
Vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes enviou o caso ao PGR, Augusto Aras, após receber relatório da SaferNet Brasil, instituição que tem colaboração formal com o MPF para monitoramento da desinformação nas eleições, com os dados.
Uma das linhas de investigação trabalhadas é a de que o hacker responsável pelos ataques pode ter sido auxiliado por radicais brasileiros ligados a núcleos bolsonaristas.