O centenário de Paulo Freire (1921-1997), o patrono da educação da brasileira, celebrado neste domingo (19), não passará em branco, com exposições e programas em homenagem ao pedagogo. Admirado no mundo, Freire é criticado apenas no Brasil, especialmente pela extrema-direita, que desenvolveu um ódio irracional pelo pensador pernambucano.
Durante a pandemia, as ações contra o educador diminuíram, é verdade, mas, mesmo assim, o MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos) entrou com ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro para impedir que o governo federal realize “movimentos desqualificadores” contra Paulo Freire nas celebrações de seus 100 anos.
A juíza Geraldine Vital acatou a decisão e deferiu liminar proibindo o governo de Jair Bolsonaro de “praticar qualquer ato institucional atentatório a dignidade do professor Paulo Freire”. Cabe recurso.
Se aqui o pedagogo encara críticas ásperas da direita, no mundo inteiro seu prestígio só cresce 100 depois de seu nascimento.
Apenas em setembro, um único livro do educador foi citado em 23 livros e artigos acadêmicos no mundo inteiro, segundo informações da Folha de S. Paulo.
Leia matéria completa na Revista Fórum (revistaforum.com.br)