A divulgação de uma Carta em Defesa da Democracia se tornou um dos principais fatos políticos da semana no Brasil por representar uma ampla união de ideologias políticas distantes umas das outras em quase tudo, mas consensuadas em apoio ao sistema eleitoral brasileiro.
Formulado por professores da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), o documento recebeu o apoio de políticos de esquerda e de direita, de economistas ortodoxos e heterodoxos; de advogados lavajatistas e garantistas e até mesmo de personagens que já estiveram ligados ao governo de Jair Bolsonaro (PL).
Sem citar nomes justamente como tática para atrair uma ampla gama de apoios, a carta afirma que o Brasil “está passando por um momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.
O texto defende as urnas eletrônicas ao dizer que “o processo de apuração no país tem servido de exemplo no mundo, com respeito aos resultados e transição republicana de governo”.