Dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) estão entre os dez magistrados brasileiros que mais receberam por férias não usufruídas. Outros seis são do Poder Judiciário de Tocantins, e os dois restantes integram a Justiça do Trabalho de Minas Gerais e de Campinas (SP). As Cortes gastaram pelo menos R$ 2,42 bilhões em quatro anos.
O levantamento foi publicado e realizado pelo UOL, a partir de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), referentes ao período de setembro de 2017 a setembro de 2021. No Brasil, juízes têm direito a 60 dias de inatividade e podem pedir indenização pelos dias pendentes, ou seja, vender parte das férias. Portanto, não há ilegalidade.
No período, segundo o levantamento, oito magistrados receberam mais de R$ 1 milhão. O presidente do TJGO, desembargador Carlos Alberto França, recebeu R$ 940 mil e o desembargador aposentado Orloff Neves Rocha, R$ 980 mil.
O campeão da lista é o desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) Euripedes do Carmo Lamounier, que recebeu R$ 1,3 milhão. Outros quatro desembargadores do estado também tiveram pagamentos de R$ 1,2 milhão. São eles: Jacqueline Adorno De La Cruz Barbosa, José de Moura Filho, Marco Anthony Steveson Villas Boas e Angela Maria Ribeiro Prudente. Nely Alves Da Cruz, também do TJTO, recebeu R$ 1,01 milhão.
O desembargador Rogério Valle Ferreira, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais), recebeu R$ 1,1 milhão, e Hamilton Luiz Scarabelim, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas), R$ 1 milhão.
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