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Dilma mantém ida à China e toma posse como presidente do NDB na quarta-feira

Dilma terá no cargo a oportunidade de ampliar a inserção internacional na instituição, mas enfrentará dois grandes desafios: impulsionar projetos ligados ao meio ambiente e driblar o impacto geopolítico das retaliações ocidentais à Rússia, um dos sócios-fundadores.

Dilma mantém ida à China e toma posse como presidente do NDB na quarta-feira

Dilma deve embarcar na segunda-feira (27) e chegar no dia seguinte no país asiático.

 Mesmo após o adiamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a China, a cerimônia de posse da ex-presidenta Dilma Rousseff como chefe do Banco dos Brics em Xangai continua programada para a próxima quarta-feira (29).

Dilma deve embarcar na segunda-feira (27) e chegar no dia seguinte no país asiático.

No entanto, segundo a Folha de S. Paulo, Dilma deve adiar a sua solenidade de posse como presidente do NDB para coincidir com a nova data da viagem do presidente Lula à China.

A conselho de sua equipe médica, o presidente Lula cancelou sua ida à China, que estava prevista para a madrugada de domingo, devido a um quadro de pneumonia e diagnóstico de influenza. Ele está tomando antibióticos e antivirais na veia e seu médico, Roberto Kalil, avaliou que o longo voo até Pequim poderia causar complicações.

Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, Dilma terá no cargo a oportunidade de ampliar a inserção internacional na instituição, mas enfrentará dois grandes desafios: impulsionar projetos ligados ao meio ambiente e driblar o impacto geopolítico das retaliações ocidentais à Rússia, um dos sócios-fundadores.

Criado em dezembro de 2014 para ampliar o financiamento para projetos de infraestrutura e de projetos de desenvolvimento sustentável no Brics e em outras economias emergentes, o NDB atualmente tem cerca de US$ 32 bilhões em projetos aprovados. Desse total, cerca de US$ 4 bilhões estão investidos no Brasil, principalmente em projetos de rodovias e portos.

Em 2021, o Banco do Brics teve a adesão dos seguintes países: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.