Em maio de 2020, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que jamais entregaria o seu celular. A declaração do ex-presidente veio à tona após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar nesta quarta-feira (3) a apreensão do aparelho.
“Jamais pegarão meu telefone”, disse o ex-presidente em entrevista à Jovem Pan. “Só se fosse um rato para entregar meu telefone”, declarou.
Na época, a apreensão do celular de Bolsonaro e do seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), havia sido solicitada ao Supremo pelo PDT, PSB e PV por conta das investigações em turno de interferência indevida do então mandatário na Polícia Federal (PF), conforme relatado pelo ex-juiz Sergio Moro, atual senador pelo União Brasil, após pedir demissão do cargo.
Um dos alvos da Operação Venire, que investiga possível fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, o ex-chefe do Executivo teve o celular apreendido.
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