Os ataques à liberdade de imprensa bateram recorde em 2020: foram 428 casos, o ano mais violento desde que existe o levantamento promovido pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e iniciado na década de 1990.
O avanço de hostilidade aos profissionais do setor tem como principal explicação o comportamento de Jair Bolsonaro em relação à mídia, de acordo com o relatório “Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil”, publicado nesta terça-feira (26), pela Fenaj.
“A explosão de casos está associada à sistemática ação do presidente da República, Jair Bolsonaro, para descredibilizar a imprensa e à ação de seus apoiadores contra veículos de comunicação social e contra os jornalistas. Ela começou em 2019 e agravou-se em 2020, quando a cobertura jornalística da pandemia provocada pelo novo coronavírus foi pretexto para dezenas de ataques do presidente e dos que o seguiram na negação da crise sanitária”, diz um dos trechos do relatório.
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