Quando chegarmos ao ápice da exploração do nosso potencial genético, seremos muito mais importantes para o país que o próprio agronegócio que, repito, serve para o Brasil, mas não para os espaços da Amazônia
O ex-prefeito Arthur Neto comentou nesta segunda-feira, 17, o fechamento de mais uma empresa produtora de eletroeletrônico do Parque Industrial de Manaus.
Instalada em Manaus havia 40 anos, conforme lembrou Arthur, a Panasonic se despede de Manaus e, como saldo, deixa 130 operários desempregados.
Defensor dos mais ardorosos dos interesses da Zona Franca de Manaus, Arthur Neto declarou que já está mais do que na hora, antes fechar as portas a médio prazo, a realização de profundas reformas internas e externas, que passem por investimentos em capital intelectual, em preparação de mão de obra e em tecnologia para aumentar com constância a produtividade do modelo.
À título de exemplo, ele citou a necessidade de hidrovias e de rodovia, a começar pelo rio madeira e a BR-319, instrumentos indispensáveis e vitais para o desenvolvimento do estado.
Nessa mesma perspectiva, Arthur Neto declarou, também, que já passou da hora fazer do Centro de Biotecnologia da Amazônia uma realidade, investindo em pesquisa nas universidades locais e, sobretudo, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e no paraense Museu Emílio Goeldi, no Pará.
Sobre o meio ambiente e, em especial à Amazônia, ele ressaltou que o Brasil perde tempo precioso, do ponto de vista das mudanças climáticas e da economia sustentável, ao não assumir a proteção da floresta e as perspectivas imensamente benignas do nosso banco genético, que é o maior do planeta.
