
. Entre os que se posicionaram, destacaram-se a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). Ambos defenderam o governo e acusaram o editorial de ser injusto e distorcer a realidade econômica do país.
No sábado (21), a Folha de S. Paulo publicou um editorial criticando a política econômica do governo Lula. O texto alertava para possíveis riscos de hiperinflação e denunciava uma suposta “expansão ilimitada do Estado”.
Após a publicação no X, o conteúdo recebeu uma “nota da comunidade”, mecanismo colaborativo da plataforma, destacando que o grupo Folha de S. Paulo teria recebido R$ 39,3 milhões em benefícios fiscais em 2024. A nota também apontou que essas isenções fiscais, mantidas por esforço do próprio grupo, seriam compensadas pelos demais contribuintes.
A postagem do editorial, acompanhada da “nota da comunidade”, gerou repercussão e críticas. Entre os que se posicionaram, destacaram-se a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). Ambos defenderam o governo e acusaram o editorial de ser injusto e distorcer a realidade econômica do país.
Reprodução da postagem do editorial Folha com a “nota da comunidade” cobrando o jornal de sua isenção fiscal
Em resposta às críticas, a Folha de S. Paulo manteve sua posição. O jornal argumentou que o recente tumulto financeiro no Brasil seria resultado da “irresponsabilidade orçamentária” do governo Lula. O editorial também afirmou que a administração atual adota a ideia de que “o progresso decorre da expansão ilimitada do Estado”, o que, segundo o texto, poderia levar o país a um “fiasco econômico”.
“A irresponsabilidade orçamentária do governo e a crença no ‘almoço grátis’ podem levar o Brasil a um desastre econômico”, publicou a Folha ao reafirmar os argumentos do editorial.