Ao se completarem 50 anos dos primeiros atos em comemoração ao 20 de novembro como Dia da Consciência Negra, a histórica Serra da Barriga, em União dos Palmares (AL), promove uma extensão programação especial em homenagem à data e a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. No local, há um parque memorial visitado por pessoas de todo o mundo.
O dono desse parque é a Fundação Cultural Palmares, ligado ao Ministério do Turismo, mas a entidade decidiu mudar a atitude observada em outros anos. Ignora a data e não realiza nem apoia qualquer evento no município alagoano, a 80 km de Maceió.
“Quando era o mês da Consciência Negra, a fundação sempre trazia atrações e ajudava o município com ações e grupos culturais. Neste ano não foi dado nada, apenas o parque vai estar aberto”, diz a secretária de Cultura de União dos Palmares, Elizabete de Oliveira Silva, citando que o órgão vem apenas realizando a manutenção de rotina para o parque ficar aberto.
Criado em 2007, no alto da Serra da Barriga (que ocupa uma área de 27,92 km²), o parque recria o ambiente da República dos Palmares. Foi lá o maior e mais organizado refúgio de negros das Américas durante o período escravocrata, abrigando também índios e brancos.
O turismo étnico na região, além da importância histórica, é um dos motores da economia de União dos Palmares, por isso a cidade se esforça para a data não passar batida. No ano passado, devido à pandemia, as celebrações foram restritas e limitadas a 300 pessoas. Em 2021, sem restrições, as comemorações tentam ser um marco.
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