Morto nesta quarta (25), vítima de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Genivaldo de Jesus Santos foi parado por dirigir uma motocicleta sem capacete. A infração cometida pela vítima é algo que Jair Bolsonaro faz frequentemente e não tem punição.
No caso de Genivaldo, ele foi morto por asfixia mecânica e insuficiência respiratória. Os agentes o colocaram na parte traseira de uma viatura e atiraram uma bomba de gás no compartimento. Em seguida, seguraram a porta, deixando-o fechado enquanto ele gritava.
O presidente já andou de moto sem a proteção diversas vezes. A mais recente ocorreu em 7 de maio, quando andou pelas ruas do município de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.
Ele já cometeu ao menos 11 infrações gravíssimas de trânsito. No caso de um cidadão comum, elas resultariam em multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH e na suspensão ao direito de dirigir. Bolsonaro, entretanto, nunca foi multado ou advertido por autoridades locais.