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Indígenas protestam em Atalaia do Norte em defesa de Bruno Pereira e Dom Phillips

"Bolsonaro, queremos justiça pelo indigenista Bruno e pelo jornalista Dom", afirmaram os indígenas

Indígenas protestam em Atalaia do Norte em defesa de Bruno Pereira e Dom Phillips

Indígenas fizeram protesto em Atalaia do Norte em apoio a lideranças da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

Indígenas de Atalaia do Norte, cidade onde o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips desapareceram no último domingo (5) fizeram um protesto nesta segunda-feira (13) em apoio a lideranças da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

“Bolsonaro, queremos justiça pelo indigenista Bruno e pelo jornalista Dom”, afirmaram os indígenas. Atalaia do Norte é uma cidade com quase 76% do território do Vale do Javari.

Índios protestaram contra o governo Jair Bolsonaro e contra os projetos de lei 191, que autorizam a mineração e a construção de hidrelétricas em terras indígenas. Eles também são contrários à proposta 490, que prevê alterações na demarcação de terras indígenas, o chamado Marco Temporal.

A PF prendeu ao menos três suspeitos pelo desaparecimento. Um deles foi Amarildo Oliveira, conhecido como “Pelado”. Uma perícia identificou vestígios de sangue na lancha usada por ele, mas ainda não descobriu quem são os responsáveis diretos pelo sumiço do jornalista e do indigenista.

A corporação também investiga um esquema de lavagem de dinheiro para o narcotráfico por meio da venda de peixes e animais que pode estar relacionado ao desaparecimento.

As suspeitas são de que o narcotraficante Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, teria ordenado a Amarildo da Costa de Oliveira, o “Pelado”, colocar a “cabeça de Bruno a leilão”.

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