A influenciadora Karol Eller, que era lésbica, bolsonarista e havia anunciado sua “cura gay” após uma conversão religiosa, cometeu suicídio na noite de ontem. Sua despedida foi anunciada no Instagram e os bombeiros não chegaram a tempo. Nas redes sociais, internautas apontaram o fundamentalismo religioso como causa da morte.
O caso foi registrado como “suicídio consumado”, no 27º Distrito Policial, por volta das 22h dessa quinta-feira.
Em setembro, a influenciadora afirmou, em publicação nas redes sociais, ter “renunciado à prática homossexual”, além de “vícios e desejos da carne”, após voltar de retiro religioso. Apoiadora da família Bolsonaro, ela se filiou ao Partido Liberal (PL) em agosto.
O falecimento foi confirmado inicialmente por parlamentares como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e também confirmado nas redes sociais da influencer. “Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”, escreveu Nikolas no X (antigo Twitter).
“Com muito pesar mesmo, acabei de receber a notícia do falecimento da Karol Eller. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte familiares e amigos. Vai fazer falta por aqui”, publicou o também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lamentou a morte de Karol. “Recebi com muita tristeza a notícia da morte da Karol Eller, uma pessoa de coração gigantesco, uma grande mulher. Peço respeito pela história da Karol e orações pela alma dela e pelo conforto de todos. Que Deus a receba!”, escreveu.