Jacó Bittar (acima) foi um dos fundadores do Sindicato dos Petroleiros de Paulínia, polo da Petrobras no interior de São Paulo antes de se lançar na vida política.
Ex-prefeito de Campinas, no interior de São Paulo, e um dos fundadores do PT, Jacó Bittar morreu na madrugada desta quinta-feira (26)m decorrência da luta contra a doença de Parkinson.
A informação foi divulgada vice-prefeito da cidade paulista, Wandão Almeida, que é presidente municipal do PSB, partido pelo qual Bittar era filiado desde 1991, quando deixou o PT por desavenças com outro quadro histórico do partido, Antonio Costa Santos, o Toninho do PT, que morreu em 2001, assassinado a tiros.
“Jacó Bittar nos deixa hoje mas seu exemplo, seus ensinamentos e seu legado permanecem vivos. Aprendemos com ele que não se faz nada grandioso sem que se pense com grandeza”, escreveu Almeida.
No início de maio, Bittar esteve com Lula durante visita do petista a Campinas. Em foto do encontro reservado, o ex-prefeito aparece já com a saúde bastante debilitada.
Jacó Bittar foi um dos fundadores do Sindicato dos Petroleiros de Paulínia, polo da Petrobras no interior de São Paulo antes de se lançar na vida política.
Funcionário de carreira, ele começou a trabalhar em 1962 como operador de processamento. Em 1983, liderou a primeira greve de petroleiros desde 1964, sendo demitido juntamente com centenas de outros petroleiros.
Nos anos 1980 participou da fundação do PT e da Central Única dos Trabalhadores, a CUT. Em 1982 disputou o governo do estado de São Paulo, ficando em quinto lugar, com 9,6% dos votos. Em 1988 elegeu-se prefeito de Campinas com 32,4% dos votos. Em abril de 2003 foi nomeado conselheiro da Petros
