A juíza Julia Martinez Alonso de Almeida Alvim, que atua no Departamento de Inquéritos Criminais do Fórum Barra Funda, na capital paulista, converteu a prisão em preventiva, na tarde desta quarta-feira (1°), do jovem negro algemado e arrastado por um PM de moto. Ela disse que “não vê ilegalidade” na atitude bárbara do agente de segurança, que remete à escravidão.
O caso veio à tona nas redes sociais na terça-feira (30) por meio de um vídeo que mostra um policial militar adotando uma prática de tortura contra um homem negro. O episódio aconteceu na parte da tarde, na avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo, Zona Leste da capital paulista.
Nas imagens, gravadas por um motorista que passava pelo local, é possível ver que um homem negro está algemado à motocicleta do PM e é puxado com o veículo em movimento. O homem corre para não cair no chão.
Fábio Costa, o advogado de defesa do jovem, que não teve a identidade revelada, disse em entrevista ao portal UOL que não aceitará a decisão da juíza e que ainda nesta quarta-feira recorrerá aos tribunais superiores. Para ele, a atitude dos PMs é flagrantemente ilegal e criminosa.
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