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Lula afirma que Israel mata crianças e mulheres como vítimas preferenciais

"Nunca tinha sabido de notícias de que crianças fossem vítimas preferenciais numa guerra... A quantidade de mulheres e crianças mortas e desaparecidas, não temos conhecimento em outra guerra", disse Lula ao discursar na cerimônia de sanção da atualização da Lei

Lula afirma que Israel mata crianças e mulheres como vítimas preferenciais

"Depois do ato de terrorismo do Hamas, a solução do Estado de Israel é tão grave, porque estão matando inocentes sem nenhum critério. Joga bombas em crianças e hospitais...", finalizou Lula. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a proferir nesta segunda-feira (13) um forte discurso contra os bombardeios indiscriminados de Israel contra os palestinos da Faixa de Gaza. Ele citou em particular que o regime tem como suas vítimas preferenciais crianças e mulheres, algo sem precedentes.

“Nunca tinha sabido de notícias de que crianças fossem vítimas preferenciais numa guerra… A quantidade de mulheres e crianças mortas e desaparecidas, não temos conhecimento em outra guerra”, disse Lula ao discursar na cerimônia de sanção da atualização da Lei de Cotas.

Lula também voltou a afirmar que o ataque de 7 de outubro do Hamas foi “terrorista”, ressaltando que isso não justifica a morte indiscriminada de civis na Faixa de Gaza.

“Depois do ato de terrorismo do Hamas, a solução do Estado de Israel é tão grave, porque estão matando inocentes sem nenhum critério. Joga bombas em crianças e hospitais…”, finalizou Lula.

Em 7 de outubro, o grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa em grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas em comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. Em 27 de outubro, Israel iniciou uma grande incursão terrestre dentro da Faixa de Gaza com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar os reféns.

A escalada do conflito resultou na morte de cerca de 1.400 pessoas em Israel e mais de 11.000 na Faixa de Gaza, incluindo mais de 4,500 crianças palestinas.