Às 10h, a reunião de cúpula dos líderes mundiais dará início ao lançamento oficial do principal programa do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, em cerimônia conduzida pelo anfitrião Lula.
Começa oficialmente, nesta segunda-feira (18/11), a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, com a participação de dezenas de chefes de Estado, que são recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A presidente do Banco dos Brics e ex-presidente da República, Dilma Rousseff, foi uma das primeiras a chegar ao encontro, às 8h45.
Às 10h, a reunião de cúpula dos líderes mundiais dará início ao lançamento oficial do principal programa do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, em cerimônia conduzida pelo anfitrião Lula.
A iniciativa tem como objetivo ampliar políticas de transferência de renda para populações vulneráveis. A meta é alcançar 500 milhões de pessoas até 2030.
Proposta pelo Brasil, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem a a adesão pública de 41 países, entre eles Alemanha, Noruega, Paraguai, Bangladesh, União Europeia e União Africana. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também confirmou apoio à proposta.
Essa é uma das prioridades do Brasil à frente do G20. A proposta é, até 2030, alcançar 500 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social com programas de transferência de renda.
Proposta
As metas presentes na proposta do Brasil ainda incluem:
a expansão de merendas escolares de qualidade para mais de 150 mil crianças em países com altos indicadores de fome e pobreza;
* alcançar 200 milhões de mulheres e crianças entre 0 a 6 anos com programas de saúde materna e primeira infância;
* ampliar de programas de inclusão socioeconômica para 100 milhões de pessoas, com foco em mulheres;
financiamento de políticas previstas na Aliança Global.
*A iniciativa engloba países, organizações internacionais, bancos e entidades filantrópicas. O objetivo da mobilização é erradicar a fome e a pobreza extrema.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou a destinação de US$ 25 bilhões para o financiamento de políticas de combate à fome.
