O Ministério da Saúde emitiu nesta sexta-feira, 26, um alerta de “comunicação de risco” sobre a nova variante do coronavírus identificada como B.1.1.529 na África do Sul, nomeada como Omicron pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Direcionado às secretarias de saúde, a pasta orienta que os municípios avisem de forma imediata, caso haja a detecção de caso com a nova variante.
No alerta, o ministério orienta que, em caso de diagnóstico suspeito em pacientes vindos de países com histórico dessa variante, as secretarias devem monitorar viajantes com sintomas por até 14 dias e sem sintomas por até 7 dias. Segundo a pasta, até a manhã desta sexta-feira, nenhum caso da nova cepa foi identificado no país.
A “comunicação de risco” é um documento produzido pela pasta para “apoiar na divulgação rápida e eficaz” de dados que ajudem na “tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública”.
De acordo com a pasta, a prevenção e controle para a variante continuam as mesmas já apontadas. Os procedimentos devem ser seguidos “de forma integrada, a fim de controlar a transmissão da covid-19 e suas variantes, permitindo também a retomada gradual das atividades desenvolvidas pelos vários setores e o retorno seguro do convívio social”.
A Saúde avalia que a vacinação irá “provavelmente contribuir para a resposta” e “as medidas não farmacológicas continuam sendo essenciais até que as vacinas estejam disponíveis em número suficiente e demonstrem ter um efeito atenuante”, como uso de máscara, o distanciamento social e o isolamento de casos suspeitos.