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Petrópolis: número de mortos passa de 100; oito vítimas são crianças

A cidade na Região Serrana do Rio de Janeiro entra no segundo dia de buscas por sobreviventes após temporal que deixou rastro de destruição

Petrópolis: número de mortos passa de 100; oito vítimas são crianças

Quem conseguiu escapar dos efeitos das mais de seis horas de chuva, que tiveram início na tarde de terça-feira (15/2), agora lamenta os conhecidos que estão desaparecidos e contabiliza os prejuízos.

Alvo de fortes chuvas que causaram deslizamentos e enchentes, a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, vive um “cenário de guerra”, com corpos soterrados e um número de óbitos que aumenta quase que de hora em hora, além de ruas interditadas. Os bombeiros viraram a madrugada e seguem no segundo dia de buscas por desaparecidos nesta quinta-feira (17/2).

Até as 9h30, foram confirmadas 105 mortes. Entre as vítimas, há pelo menos oito crianças. Dos 101 corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. A quantidade de desaparecidos ainda está sendo contabilizada, mas o cadastro do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), feito até o início da noite dessa quarta-feira (16/2), indicava que ao menos 35 pessoas são procuradas.

Quem conseguiu escapar dos efeitos das mais de seis horas de chuva, que tiveram início na tarde de terça-feira (15/2), agora lamenta os conhecidos que estão desaparecidos e contabiliza os prejuízos.

Entre vizinhos, amigos e conhecidos mais próximos, são 10 pessoas que sumiram, de idosos a crianças. Vemos os corpos serem recolhidos e não sabemos de quem se trata. É muito ruim”, desabafa Tânia Maria dos Santos, de 60 anos.

Moradores do Morro da Oficina relataram cenas de terror durante a forte chuva que atingiu o local. Priscila Martins, de 36 anos, que mora há mais de três décadas na região, diz que nunca havia presenciado nada semelhante.

Parecia um terremoto”, relatou ao Metrópoles, afirmando que duas ex-alunas, ambas de 16 anos, desapareceram. “Já sei que a filhinha de uma amiga morreu, ainda tem minhas ex-alunas soterradas.”

Leia matéria completa no (metropoles.com)