A Polícia Federal identificou o nome de Frederick Wassef no recibo da recompra de um relógio Rolex nos Estados Unidos. A informação foi confirmada à CNN por fontes graduadas ligadas à investigação.
A avaliação é de que o recibo é uma das principais provas contra Wassef de toda a investigação em curso.
A linha de investigação é se Wassef comprou o Rolex do ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid. O relógio seria avaliado em US$ 60 mil (quase R$ 300 mil pela cotação atual do dólar).
Segundo fontes da investigação, a desconfiança é que o objeto valioso teria sido recomprado após cobrança da Tribunal de Contas da União (TCU) para que o presente fosse incorporado ao patrimônio público.
Procurado, Wasef informou que valia a nota que ele divulgou a imprensa sobre o caso. Leia a íntegra:
“Como advogado de Jair Messias Bolsonaro venho informar que, uma vez mais estou sofrendo uma campanha de Fake News e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto. Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isto é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação.
A primeira vez que tomei conhecimento das existência das joias foi no início deste ano de 2023 pela imprensa, quando liguei para Jair Bolsonaro e ele me autorizou como seu advogado a dar entrevistas e fazer uma nota à imprensa.
Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse.
Nunca participei de nenhuma tratativa, e nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta ou indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda.
A polícia federal efetuou busca em minha residência no Morumbi em SP e não encontrou nada de irregular ou ilegal não tendo apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro . Fui exposto em toda televisão com graves mentiras e calúnias.”