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Polícia Federal e instituto investigam mudança na cor do Rio Tapajós

Cientistas e moradores suspeitam da atividade de garimpos ilegais que ficam a cerca de 300 quilômetros do local e que despejam, por ano, 7 milhões de toneladas de rejeitos no Rio Tapajós, segundo a Polícia Federal.

Polícia Federal e instituto investigam mudança na cor do Rio Tapajós

O Instituto Chico Mendes está coletando água e sedimentos do fundo do rio. Os pesquisadores querem saber se o que está chegando à região de Alter do Chão são metais pesados como o mercúrio.

Polícia Federal e o Instituto Chico Mendes começaram a investigar a mudança na cor do Rio Tapajós, numa região conhecida como o Caribe Amazônico.

Na Floresta Nacional do Tapajós, os ribeirinhos já não podem mais usar a água.

“Não está normal, está com gosto de barro”, relata Luiz Paz, liderança comunitária.

Na quarta-feira, o Jornal Nacional mostrou que as águas do Rio Tapajós em Alter do Chão, uma região conhecida mundialmente como Caribe Amazônico, ganharam uma cor barrenta.

Essa situação mobilizou órgãos ambientais. Cientistas e moradores suspeitam da atividade de garimpos ilegais, que ficam a cerca de 300 quilômetros do local. E despejam, por ano, 7 milhões de toneladas de rejeitos no Rio Tapajós, segundo a Polícia Federal.

Instituto Chico Mendes está coletando água e sedimentos do fundo do rio. Os pesquisadores querem saber se o que está chegando à região de Alter do Chão são metais pesados como o mercúrio.

O primeiro trecho analisado fica entre os municípios de Itaituba e Santarém.

“A gente não consegue identificar se realmente é um fenômeno natural ou impulsionado pela mineração, atividade de mineração ilegal. Isso precisa ser investigado ainda. Através da análise posterior desse material a gente começa s identificar, comparando com dados de anos anteriores, se realmente está havendo mudanças estruturais na qualidade física, química e biológica da água”, destaca Maurício Santamaria – ICMBIO.

Leia matéria completa no G1 (globo.com)