Até o momento, o que se sabe é que seis vítimas procuraram o MP. Em nota, o órgão declarou que todos os mandados expedidos foram cumpridos e detalhes do caso só serão divulgados após a conclusão das investigações.
O prefeito Francisco de Assis Peixoto (PSDB), da cidade de São Simão, no sudoeste de Goiás, a 370 km da capital goiana, foi preso na tarde desta quarta-feira (28/7), por suspeita de envolvimento em crime contra a dignidade sexual de menores. A prisão atendeu a um pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO).
De acordo com o órgão, mandados de busca foram cumpridos no município com o apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO). A operação foi denominada Paideia.
Segundo o promotor de justiça, Fabrício Lamas, responsável pelo caso, o prefeito foi detido em cumprimento de um mandado de prisão preventiva, em Goiânia. O processo e as investigações correm em segredo de justiça “para proteção da vítima“, de acordo com o promotor.
Até o momento, o que se sabe é que seis vítimas procuraram o MP. Em nota, o órgão declarou que todos os mandados expedidos foram cumpridos e detalhes do caso só serão divulgados após a conclusão das investigações.
O órgão também não informou os locais dos endereços do cumprimento dos mandados em São Simão e se houve apreensões.
Paideia é um termo do grego antigo, que procura sintetizar a noção de educação na sociedade grega clássica. O termo tem relação com a educação voltada para as crianças, referindo-se à educação familiar, bons modos e princípios morais.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da prefeitura de São Simão afirmou que as acusações são “infundadas” e que serão esclarecidas ao longa da apuração do caso. O Metrópoles não conseguiu contato direto com a defesa do prefeito preso.
