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Senador bolsonarista vai a Mônaco Grande Prêmio de Fórmula 1 em jato de empresário investigado no jogo do tigrinho

A ida a Mônaco tem como objetivo acompanhar o Grande Prêmio de Fórmula 1 neste domingo (26). O grupo deve se hospedar em um iate de 80 metros alugado por Fernandin, já ancorado na marina de Monte Carlo.

Senador bolsonarista vai a Mônaco Grande Prêmio de Fórmula 1 em jato de empresário investigado no jogo do tigrinho

Ciro Nogueira, integrante da CPI das Apostas Esportivas, embarcou para Mônaco a bordo de um jatinho de luxo do empresário Fernandin OIG, investigado pela comissão por suposta atuação no mercado ilegal de apostas.

O senador bolsonarista bolsonarista Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da CPI das Apostas Esportivas, embarcou para Mônaco a bordo de um jatinho de luxo pertencente ao empresário Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG, investigado pela comissão por suposta atuação no mercado ilegal de apostas.

A viagem ocorreu logo após o evento de filiação de Guilherme Derrite ao Progressistas, na noite de quinta-feira (23), em São Paulo, diz a revista Piauí.

O avião, um Gulfstream G650ER avaliado em cerca de US$ 70 milhões, partiu do aeroporto executivo de São Roque às 23h30 com destino à Riviera Francesa.

Fernandin, que é fundador da One Internet Group e dono da plataforma 7 Games Bet, publicou registros da viagem nas redes sociais, incluindo fotos de uma manta Hermès e o trajeto até Nice. Embora Ciro não apareça nas imagens, ele estava presente no voo.

O empresário é apontado como operador do jogo Fortune Tiger, conhecido como “jogo do tigrinho”, amplamente disseminado no Brasil.

A ida a Mônaco tem como objetivo acompanhar o Grande Prêmio de Fórmula 1 neste domingo (26). O grupo deve se hospedar em um iate de 80 metros alugado por Fernandin, já ancorado na marina de Monte Carlo.

Na CPI do Senado, ele pediu desculpas por possíveis gaguejos e explicou que estudou até o primeiro ano do ensino médio. Em seu depoimento, estimou que sua empresa fatura cerca de 200 milhões de reais por ano.

Durante sua fala, o senador Ciro Nogueira, seu conterrâneo, estava na plateia e saiu em defesa do empresário quando a senadora Soraya Thronicke, relatora da comissão, afirmou que era mais fácil encontrar o papa Francisco, então vivo, do que localizar Fernandin, devido à demora em intimá-lo para depor.

Nogueira, que também integra a comissão, pegou o microfone e rebateu a declaração de Thronicke, afirmando que isso não era verdade. “Eu conheço ele há muito tempo”, disse Ciro Nogueira, defendendo o empresário e afirmando que ele reside no Piauí, seu estado, e que sempre esteve disponível para ser encontrado.