A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) um novo pedido de investigação apresentado por parlamentares sobre a suposta interferência de Jair Bolsonaro (PL) na operação da Polícia Federal que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
A Polícia Federal investiga o possível favorecimento de pastores na distribuição de verbas do Ministério da Educação.
A notícia-crime é assinado por sete senadores da oposição: Humberto Costa (PT-PE), Paulo Paim (PT-RS), Fabiano Contarato (PT-ES), Jean Paul Prates (PT-RN), Paulo Rocha (PT-PA), Jaques Wagner (PT-BA) e Zenaide Maia (Pros-RN). Os parlamentares afirmam que essa não é a primeira vez que o presidente da República é acusado de interferir em um processo sigiloso da PF.
No pedido, a ministra afirmou que vê uma “gravidade incontestável” na situação. Cármen Lúcia encaminhou também para a Procuradoria pedidos dos deputados Reginaldo Lopes e Israel Batista para que Bolsonaro seja investigado.