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Abílio Diniz defende Lula e pede calma ao mercado: ‘Não há nenhuma razão para ter pânico’

“Não há nenhuma razão para ter pânico nesse momento. O Lula sempre falou que ele vai olhar para o social. Agora, ele é uma pessoa que sabe, ele teve oito anos bons de governo, ele sabe as dificuldades que nós

Abílio Diniz defende Lula e pede calma ao mercado: ‘Não há nenhuma razão para ter pânico’

“Eu estou aqui, o mercado está caindo e eu não estou preocupado. Eu acho que tem aí uma agitação maior que não é condizente com a realidade. Tem que ter calma que as coisas vão se enquadrar, eu não tenho dúvida nenhuma sobre isso”, disse.

O empresário Abílio Diniz pediu “calma” e afirmou não ver razão para “pânico” por parte dos agentes do mercado financeiro, que reagiram de maneira negativa ao anúncio de nomes da equipe econômica de transição do futuro governo Lula (PT).

Abílio lembrou que o petista tem um compromisso com “o social” e que ele está ciente da necessidade de controlar gastos públicos e manter a inflação em patamares baixos.

“Não há nenhuma razão para ter pânico nesse momento. O Lula sempre falou que ele vai olhar para o social. Agora, ele é uma pessoa que sabe, ele teve oito anos bons de governo, ele sabe as dificuldades que nós temos, sabe que não podemos gastar demais, sabe que isso vai gerar uma inflação muito grande”, declarou, em entrevista à CNN Brasil. “Conhecendo o Lula há tanto tempo, eu não estou preocupado. Vai se encontrar a maneira de controlar as dificuldades.”

O empresário afirmou ainda que a elite brasileira não é contra “que se faça uma melhor distribuição de renda no país”. Ressaltou, no entanto, que há um temor de que os programas sociais possam gerar descontrole fiscal e inflação.

“Eu estou aqui, o mercado está caindo e eu não estou preocupado. Eu acho que tem aí uma agitação maior que não é condizente com a realidade. Tem que ter calma que as coisas vão se enquadrar, eu não tenho dúvida nenhuma sobre isso”, disse.

Em discurso na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília na manhã desta quinta-feira (10), Lula (PT) afirmou que “o mercado fica nervoso à toa” e que esse tipo de reação negativa não foi vista durante os quatro anos do governo Bolsonaro (PL). Disse também que não definiu qual será a política fiscal de seu terceiro mandato.