O dólar é negociado novamente em forte alta nesta sexta-feira (21), em meio aos temores de piora do cenário fiscal do país após as manobras do governo para driblar o teto de gastos e da debandada de secretários do Ministério da Economia.
Às 12h21, a moeda norte-americana subia 1,34%, cotada a R$ 5,7410. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,7450 – uma alta de mais de 10% no acumulado do ano. Veja mais cotações.
Segundo o blog do Valdo Cruz, o presidente Bolsonaro teria dado sinal vermelho para a sondagem de nomes para substituir o ministro da Economia Paulo Guedes.
A exemplo da véspera, o Banco Central ainda não anunciou ofertas líquidas de dólar para esta sessão.
Na noite desta quinta-feira, a comissão especial criada na Câmara para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios aprovou uma mudança no teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família. O texto agora segue para o plenário.
A proposta de furar o teto para bancar o programa social repercutiu negativamente no mercado, elevando os temores de piora do quadro fiscal e de descontrole dos gastos públicos para financiar medidas vistas como populistas.
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