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Dólar fecha em leve alta, apesar de intervenção do BC

A divisa chegou a R$ 5,44 na máxima do dia, por volta das 13h20, mas recuou depois de o BC leiloar US$ 1,285 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

Dólar fecha em leve alta, apesar de intervenção do BC

O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 119.472 pontos, com recuo de 0,19%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas perdeu força na hora final de negociação, até fechar em baixa.

Em mais um dia de volatilidade no mercado financeiro, o dólar chegou a ultrapassar os R$ 5,40, mas encerrou com leve alta após o Banco Central (BC) atuar no mercado financeiro. A bolsa de valores chegou a subir em alguns momentos, mas encerrou em queda pelo segundo dia consecutivo.

O dólar comercial fechou esta terça-feira (9) vendido a R$ 5,383, com alta de R$ 0,01 (+0,19%). A divisa chegou a R$ 5,44 na máxima do dia, por volta das 13h20, mas recuou depois de o BC leiloar US$ 1,285 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 119.472 pontos, com recuo de 0,19%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas perdeu força na hora final de negociação, até fechar em baixa.

As discussões em torno da recriação do auxílio emergencial voltaram a pressionar os investidores. Ontem (8), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse não estar disposto a condicionar a retomada do benefício à aprovação de reformas que cortem gastos em outras áreas. Sem a compensação com outras fontes de recursos, a recriação do auxílio aumenta os gastos públicos e o déficit do governo, pressionando o câmbio.

O dólar também subiu após a divulgação da inflação de janeiro. A desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 0,25% no mês passado veio abaixo das expectativas do mercado. Isso aumenta as chances de que o BC adie o aumento da taxa Selic, que está no menor nível da história, em 2% ao ano. Juros baixos por mais tempo desestimula a entrada de capital financeiro no Brasil, refletindo-se em alta do dólar.