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Dólar vai a R$ 5,85 e Bolsa cai com Trump e ameaça de recessão nos EUA

No programa “Sunday Morning Futures”, da Fox, Trump foi questionado sobre a possibilidade de recessão nos EUA. O republicano respondeu: “Eu odeio prever coisas assim. Há um período de transição, porque o que estamos fazendo é muito grande. Estamos trazendo

Dólar vai a R$ 5,85 e Bolsa cai com Trump e ameaça de recessão nos EUA

A alta foi puxada por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dadas à Fox News, no domingo (9/3). Para o mercado, o republicano não refutou de forma incisiva a possibilidade de uma recessão na economia do país.

O dólar disparou nesta segunda-feira (10/3) em relação ao real. Ele fechou com avanço de 1,09%, a R$ 5,85. A cotação acompanhou o salto da moeda americana em todo o mundo. A alta foi puxada por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dadas à Fox News, no domingo (9/3). Para o mercado, o republicano não refutou de forma incisiva a possibilidade de uma recessão na economia do país.

O mesmo motivo derrubou o mercado de capitais em todo o mundo. A Bolsa brasileira (B3) caía 0,41%, aos 124.519 pontos. O tombo, contudo, foi até pequeno se comparado ao baque das ações nos EUA, onde os índices derreteram em Nova York. O S&P 500 recuou a 2,69%, o Dow Jones, a 2,08% e o indicador da Nasdaq, que concentra ações de tecnologia, derreteu 4%.

No programa “Sunday Morning Futures”, da Fox, Trump foi questionado sobre a possibilidade de recessão nos EUA. O republicano respondeu: “Eu odeio prever coisas assim. Há um período de transição, porque o que estamos fazendo é muito grande. Estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é uma grande coisa.”

A resposta, no entanto, foi considerada vaga pelo mercado. Para os agentes econômicos, o presidente americano deveria ter refutado de forma peremptória as chances de recessão.

Além disso, o mercado mostra-se pouco animado com Trump. Nas últimas semanas, o presidente americano impôs, suspendeu e retomou medidas de aumento de tarifas de produtos importados para países como Canadá, México e China. As mudanças acentuaram incertezas, enervando os investidores.

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