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Petrobrás faz campanha publicitária para tentar justificar seus preços abusivos

Empresa lançou comerciais para defender a política de preços adotada após o golpe de 2016, que trouxe ao Brasil a gasolina mais cara em um século, além de fome e inflação

Petrobrás faz campanha publicitária para tentar justificar seus preços abusivos

Os preços da gasolina no Brasil são os maiores em um século, muito embora o País tenha feito a maior descoberta de petróleo no mundo dos últimos

 A Petrobrás, comandada pelo general Joaquim Silva e Luna, lançou uma campanha publicitária milionária para tentar justificar seus preços abusivos, que vêm sendo cobrados desde o golpe de 2016, que teve como objetivo central desviar a renda do petróleo do pré-sal, que seria dos brasileiros, para os acionistas privados da estatal, provocando fome, miséria e inflação no Brasil. Os preços da gasolina no Brasil são os maiores em um século, muito embora o País tenha feito a maior descoberta de petróleo no mundo dos últimos cinquenta anos.

“A Petrobras recorreu a uma campanha publicitária de peso, inclusive no horário nobre da TV, na tentativa de se defender das críticas à alta dos preços dos combustíveis. A estatal petrolífera vem sendo atacada sistematicamente pela classe política, incluindo o presidente Jair Bolsonaro e líderes da oposição. Na propaganda, a companhia alega ser responsável por apenas uma das cinco parcelas do preço final da gasolina no país e que recebe, hoje, R$ 2,33 pelo litro do derivado”, informa reportagem do Valor.

“Na semana passada, após a companhia apresentar um lucro líquido de R$ 31,142 bilhões no terceiro trimestre e anunciar uma nova antecipação de dividendos aos acionistas, no valor de R$ 31,8 bilhões, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, saiu em defesa da administração da petroleira, ao afirmar que a ‘maior contribuição’ que pode dar à sociedade é o pagamento de tributos e dividendos e que o Estado, sendo responsável pelas políticas públicas, pode escolher o que fazer com o dinheiro que recebe da estatal”, aponta ainda a reportagem.