O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 (período de julho, agosto e setembro), frente ao segundo trimestre deste ano. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3/12).
O índice ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado, que projetava crescimento de 0,8% segundo o Broadcast.
Os destaques para o terceiro trimestre foram as altas nos serviços (0,9%) e na indústria (0,6%), enquanto a agropecuária recuou (-0,9%), de acordo com dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Uma alta significa que a economia está crescendo em um ritmo bom, e uma queda implica encolhimento da produção econômica da nação.
No terceiro trimestre, ele totalizou R$ 3 trilhões, divididos em:
- R$ 2,6 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos; e
- R$ 414 bilhões de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Embora tenha desacelerado no terceiro trimeste, o PIB acumulou alta de 3,3% de janeiro a setembro deste ano. Em comparação ao terceiro trimestre de 2023, o indicador cresceu 4,0%.
Os destaques do PIB no 3º trimestre
- Indústria: 0,6%
- Serviços: 0,9%
- Agropecuária: -0,9%
- Consumo das famílias: 1,5%
- Consumo do governo: 0,8%
- Investimentos: 2,1%
- Exportações: -0,6%
- Importação: 1%
A projeção oficial do governo Lula (PT) é de 3,3% no acumulado do ano. Até setembro, a estimativa oficial era de crescimento de 3,2%. O Ministério da Fazenda justificou a revisão devido ao “ligeiro aumento na expectativa de expansão do PIB no terceiro trimestre”.
No mês passado, o Banco Central (BC) informou que a “prévia do PIB” avançou 0,8% em setembro em comparação ao mês anterior. As informações estão no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).
Para este ano, o BC projetou um crescimento de 3,2% na economia brasileira. Enquanto o mercado financeiro aposta que o PIB vai avançar 3,22% no acumulado do ano, segundo o relatório Focus mais recente.