
O desempenho, segundo ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca a o resultado brasileiro entre os maiores crescimentos registrados nas economias mais relevantes do mundo.
Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (30), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, comparado aos três últimos meses de 2024. O desempenho, segundo ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca a o resultado brasileiro entre os maiores crescimentos registrados nas economias mais relevantes do mundo.
Na comparação anual, o avanço foi de 2,9%, impulsionado principalmente pelo setor agropecuário, que apresentou crescimento de 10,2%.
“A agropecuária está sendo favorecida pelas condições climáticas favoráveis e conta com uma baixa base de comparação do ano passado”, explicou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. Em 2024, o agro do Brasil havia registrado retração de 5,5%.
No primeiro trimestre, o Brasil alcançou R$ 3 trilhões em bens e serviços finais produzidos. Esse montante inclui R$ 2,6 trilhões de Valor Adicionado a preços básicos e R$ 431,1 bilhões em impostos líquidos de subsídios. O setor agrícola contribuiu significativamente, com crescimentos expressivos na soja (13,3%), milho (11,8%), arroz (12,2%) e fumo (25,2%).
O consumo das famílias aumentou 1% em relação ao trimestre anterior, com um crescimento anual de 2,6%, impulsionado pela elevação da massa salarial real e do crédito, apesar das taxas de juros mais altas.
Os investimentos subiram 3,1% no trimestre, com destaque para a atividade de construção, importação de plataformas de petróleo e desenvolvimento de softwares.
As exportações de bens e serviços cresceram 1,2%, enquanto as importações aumentaram 14%, com destaque para veículos automotores, papel e celulose, além de produtos químicos e equipamentos de transporte. Segundo o IBGE, esse movimento reflete a maior demanda interna e a recuperação de setores importantes da economia.
O mercado de trabalho apresentou sinais positivos no início do ano, com crescimento do emprego formal e da renda.

O número representa uma queda de um ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024. O destaque foi o recorde de 39,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior.