
Em sua apresentação no jogo, Linn se emocionou e afirmou: "Não sou homem, nem sou mulher, sou travesti." Ao longo de suas primeiras horas no reality, Linn teve conversas sobre gênero com Eslovênia, Naiara Azevedo e Rodrigo.
A chegada de Linn da Quebrada no “BBB22” trouxe debates sobre gênero logo em seu primeiro dia de reality. A cantora ingressou na casa nesta quinta-feira (20) com Arthur Aguiar e Jade Picon. Eles ficaram isolados por terem testado positivo para Covid-19.
Em sua apresentação no jogo, Linn se emocionou e afirmou: “Não sou homem, nem sou mulher, sou travesti.” Ao longo de suas primeiras horas no reality, Linn teve conversas sobre gênero com Eslovênia, Naiara Azevedo e Rodrigo.
“Acredito que fica muito claro de que nós temos muito a aprender, muito a percorrer. E que todas as pessoas da sociedade têm um papel fundamental nessa jornada, nessa mudança, para posturas que acolham mais, que respeitem mais, que celebrem mais as diferenças com dignidade e pertencimento”, afirma Guilherme Gobato, especialista em Diversidade, Equidade e Inclusão e Sócio-Fundador da Diálogos Entre Nós Diversidade e Inclusão em conversa com o g1.
“A exemplo da Eslovênia, talvez ela nunca teria esse aprendizado caso não tivesse ali no ‘BBB’ convivendo com uma travesti, convivendo com a Linn da Quebrada. O que prova que a convivência com as diversidades é muito positiva para alcançarmos uma sociedade melhor, mais madura, mais respeitosa, mais acolhedora.”
Ele explica que, “o artigo e o pronome de gênero para pessoas que se identificam como travestis é sempre ela/dela”.
“Enquanto travestis, estamos falando sobre um conceito que é de identidade de gênero, que é a maneira com a qual as pessoas se enxergam e se identificam em termos de gênero.”