
Essa é segunda medalha do país na maratona aquática, a segunda consecutiva. Poliana Okimoto foi bronze no Rio de Janeiro há cinco anos.
Ana Marcela Cunha é considerada uma das maiores nadadoras de águas abertas do mundo, acumulando conquistas nos últimos anos. Mas faltava uma. Tentando a medalha olímpica desde Pequim, em 2008, ela finalmente veio numa prova emocionante em Tóquio, onde a brasileira disputou cada braçada no pelotão da frente para terminar com o ouro na maratona aquática de 10km nas Olimpíadas de 2020.
A baiana de 29 anos não deixou a disputa pelo pódio em nenhum momento. Começou num ritmo muito forte e passou em primeiro em algumas voltas. Quando foi superada pelas rivais, nunca saiu dos cinco primeiros lugares. Até que a prova chegou nos últimos minutos com a brasileira liderando para bater como campeã em 1min59s30. A prata ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal, campeã no Rio, e o bronze com a australiana Kareena Lee.
“Finalmente. Querendo ou não é o quarto ciclo olímpico. Um amadurecimento muito grande para chegar aqui. Acreditem nos seus sonhos. Agradecer meu clube, meus pais, minha namorada. Eu sonhava muito com uma medalha olímpica, mas ia ter um gostinho especial ser campeã olímpica. Quero dizer que todos brasileiros que ganharam medalha até agora foram um incentivo muito grande, principalmente [Fernando] Schefer e Bruno [Fratus]. É aquela coisa, ‘uma raia, uma chance’, e praticamente é isso aqui. Deixei escapar por algumas vezes e hoje posso sair daqui campeã olímpica”, disse na saída da água em entrevista ao Sportv.
Essa é segunda medalha do país na maratona aquática, a segunda consecutiva. Poliana Okimoto foi bronze no Rio de Janeiro há cinco anos.