Vitor Belfort participou do podcast “Salve”, de Antônio Tabet, o Kibeloco, e não ficou feliz com uma pergunta do jornalista Guilherme Cruz, no MMA Fighting.
Cruz questionou se o lutador ainda fazia uso da Terapia de Reposição de Testosterona (TRT), tratamento polêmico que Belfort fez entre 2011 e 2014. “Você voltou a fazer o uso do TRT agora que você não está mais de baixo da WADA (Agência Anti-Doping dos Estados Unidos), que não permitia?”
“As minhas coisas de tratamento médico assim, é igual você: você é viado? Você é gay? Como é a sua vida sexual? É uma coisa pessoal. O que faço pessoalmente coma minha vida em termos de medicamento, se tomo remédio para depressão, isso é coisa pessoal e prefiro manter para mim”, rebateu Vitor.
“É igual você, um cara que é polêmico. Eu olho para sua cara e vejo falsidade, um cara que não é muito correto. Fala uma coisa aqui, outra ali. Tive experiências com você ao longo do tempo que não foram muito boas, mas você escreve tem que criar e vender notícia. Faz parte da nossa vida. Estou aqui falando com você porque gosto de me comunicar com os fãs. E acho que passamos por um momento que tem tantas coisas boas para serem faladas e aí focamos em uma coisa que é pessoal”, concluiu.
O repórter esperou o lutador acabar de falar e se posicionou sobre os questionamentos feitos: “A minha orientação sexual não tem relação com a minha carreira, minha profissão. Mas você fazer reposição hormonal tem um impacto na sua carreira.”
Quando fez o uso da terapia, Belfort teve uma grande melhora física, mas a reposição é proibida pela WADA. O UFC, no entanto, entende que seria justo se todos os lutadores tivessem o mesmo nível de testosterona, que pode diminuir com a idade, por exemplo.