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A “trama da Cidade Universitária” revela caráter ignóbil e perverso de Omar Aziz, diz Arthur Neto

Na propaganda oficial do governo, a maquete da Cidade Universitária anunciava a oitava maravilha do mundo - uma lorota que, segundo Arthur, empolgou e arrastou a todos a embarcarem na conversa.

A "trama da Cidade Universitária" revela caráter ignóbil e perverso de Omar Aziz, diz Arthur Neto

Conforme escreveu o ex-prefeito, a contribuição de Omar para o ensino universitário foi a mais mesquinha, a mais perversa, a mais baixa que conheceu e que, por ingenuidade acreditou.

O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), após a inesperada denúncia sobre a existência de uma quadrilha de cleptomaníacos, supostamente comandada pelo senador Omar Aziz e pelo governador Wilson Lima, respirou fundo e, neste sábado, com a disposição de quem quer briga, voltou a carga com mais lenha na ardente fogueira político eleitoral a pipocar faíscas nervosas por todas as direções.

O primeiro capítulo da história, Arthur Neto limitou-se a contar que ele e a sua família eram vítimas de uma trama ardilosa de perseguição política orquestrada por Omar e Wilson Lima, montada para desestabilizá-lo politicamente.

A segunda parte do enredo, Omar Aziz é colocado entre as mazelas – ignóbil, perverso – que mais o identificam na vida política e como autor da trama chamada de Cidade Universitária.

Conforme escreveu o ex-prefeito, a contribuição de Omar para o ensino universitário foi a mais mesquinha, a mais perversa, a mais baixa que conheceu e que, por ingenuidade acreditou.

Na propaganda oficial do governo, a maquete da Cidade Universitária anunciava a oitava maravilha do mundo – uma lorota que, segundo Arthur, empolgou e arrastou a todos a embarcarem na conversa.

Infelizmente, não vingou.

A cidade universitária descrita pelo ex-prefeito foi um terreno que durante o verão, promoveu movimento de terra frenético, dando a impressão de que “agora vai”. Não foi.

“No inverno, os trabalhos de terraplanagem do verão do fantasioso projeto as águas levavam para alegria dos empreiteiros e felicidade dos que participavam dessa negociata sórdida”.

A Cidade Universitária, segundo Arthur Neto, foi uma traição aos jovens do Amazonas que sonhavam com mais oportunidades e revela o caráter de um homem (Omar Aziz) sem nenhum escrúpulo, que lida com o fato de sua quadrilha ter desviado R$ 260 milhões da saúde pública e, simplesmente, traça planos para se manter no poder e ficar imune.

Sobre a Cidade Universitária

Em julho de 2012, o então governador do Amazonas, Omar Aziz, lançou o projeto da Cidade Universitária. Projetada para abrigar, no primeiro momento, o campus da UEA, a nova cidade foi concebida para ter espaços residenciais, comércio, serviços públicos, eixos viários, áreas de lazer e de turismo.

Na primeira fase, em uma área de 13.000.000 m², no município de Iranduba, o governo pretendia implantar a infraestrutura da nova cidade e o complexo universitário, com unidades acadêmicas que atualmente funcionam em Manaus e alojamento para 2 mil alunos. O projeto previa ainda a construção de um Hospital Universitário, Vila Olímpica, Vila Agrícola e um Centro Tecnológico, além de outros espaços destinados à iniciativa privada, definidos através de Plano Diretor para implantação de empreendimentos habitacionais, comerciais e de serviços. Inicialmente, o governo estimava que seriam necessários R$ 300 milhões para execução das obras.