A primeira ação do prefeito David Almeida logo após ser empossado no cargo foi política. Na madrugada do dia 1°, ou seja, há cinco dias, David Almeida interdita o viaduto do Manoa com a Max Teixeira, zona norte, inaugurado minutos antes pelo ex-prefeito Arthur Neto (PSDB).
Nesta quarta-feira, o secretário de Educação, Parderney Avelino, age de igual modo, ao determinar rigoroso estudo no contrato que credencia a empresa Tipo Gráfica Ltda. a fornecer livros didáticos para o município no valor de quase R$ 2 milhões.
Pura demagogia! Aliás, já esperado.
Demagogia em plena pandemia. Pandemia que recrudesce em Manaus em escala insuportável para a realidade do sistema de saúde. Demagogia diante do clamor de médicos desesperados que imploram à população para que evitem aglomerações.
E o que faz David Almeida? Decreta estado de emergência para contratação de pessoal para o enfrentamento da covid-19 sem o incômodo burocrático da licitação exigida no serviço público.
E de que adianta o tal decreto de emergência do David se os terminais de ônibus – todos em exceção – estão abarrotados de passageiros aglomerados sem qualquer controle do poder público?
Mais contaminados? Mais trabalhos para os já combalidos médicos, enfermeiros, técnicos, maqueiros, motoristas e socorristas? Mais dor, choro e desespero?
Melhor é deixar a demagogia para depois, não é mesmo?